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Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte

Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, IP União Europeia

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La Cámara de Miranda de l Douro i la Associaçon de Lhéngua i Cultura Mirandesa (ALCM) promuoben las comemoraçones de l Die de la Lhéngua Mirandesa, a 17 de setembre, an Miranda de l Douro. La CCDR NORTE associa-se a esta einiciatiba, cula partecipaçon de l Bice-Maioral Jorge Sobrado.


L Mirandés ye ua lhéngua d’ourige stur-lhionesa que yá era falada na Tierra de Miranda no tiempo de la fundaçon de la nacionalidade pertuesa. Até la sue eidenteficaçon i studo, por José Leite de Vasconcelos, ne l fin de seclo XIX, l Mirandés fui ua lhéngua nó screbida nien decumentada que, mesmo assi, cunseguiu biajar por geraçones a filo solo pula fala durante más de nuobe seclos.


Storicamente poribida pula Eigreija i, más tarde, pul Stado Nuobo, la lhéngua mirandesa ganhou nuoba bida zde 1999, cul sou reconhecimiento oufecial ne l Paíç i cul ampeço de l sou ansino nas scolas mirandesas. A nible cultural, esta mudança cunduziu a melhoras amportantes, lhebando l Mirandés a tener dalgua besiblidade na música, an filmes i na eidiçon i traduçon literaira.


Mas, por bias de las fuortes mudanças sociales i demográficas registradas na region (cumo l abaixar demográfico i la masseficaçon de ls meios audiobisuales, que spargírun inda más l pertués), dou-se un abaldono, an cuntino, de l repassar de la fala de pais para filhos.


Por bias disto, la lhéngua mirandesa stá amanaciada de maneira mui séria. L último studo feito pula Ounibersidade de Bigo, cula colaboraçon de la ALCM, chegou a la cuncluson que yá solo haberá arrimado a 3 mil falantes de Mirandés na Tierra de Miranda.


No sentido de cuntrariar esta tendéncia, l Porgrama NORTE 2020, que tubo cumo outeridade de geston la CCDR NORTE, ajudou na eilaboraçon de nuobos recursos pedagógicos de la Lhéngua Mirandesa, tal cumo l sou ansino, an cunjunto cula ALCM.


Pal Maioral de la CCDR NORTE, António Cunha, “la Lhéngua Mirandesa ye patrimonho cultural eimaterial de balor ancalculable pa la Region i pal Paíç, i tratando-se dua seinha por sceléncia de la cultura mirandesa i de l norte, l sou zaparcimiento acarrearie un prejuízo eirreparable”.


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A Câmara Municipal de Miranda do Douro e a Associação da Língua e Cultura Mirandesa (ALCM) promovem as comemorações do Dia da Língua Mirandesa, a 17 de setembro, em Miranda do Douro. A CCDR NORTE associa-se a esta iniciativa, com a participação do Vice-Presidente Jorge Sobrado.

O Mirandês é uma língua de origem astur-leonesa que já era falada na Terra de Miranda pela altura da fundação da nacionalidade portuguesa. Até à sua identificação e estudo, por José Leite de Vasconcelos, no final do século XIX, o Mirandês foi uma língua não escrita e não documentada que, ainda assim, conseguiu viajar entre gerações apenas pela oralidade durante mais de nove séculos.

Historicamente proibida pela Igreja e, mais tarde, pelo Estado Novo, a língua mirandesa ganhou nova vida desde 1999, com o seu reconhecimento oficial no País e com o início do seu ensino nas escolas mirandesas. A nível cultural, esta mudança conduziu a melhorias significativas, levando o Mirandês a ter alguma visibilidade na música, em filmes e na edição e tradução literária.

No entanto, devido às fortes mudanças sociais e demográficas registadas na região (como a quebra demográfica e a massificação dos meios audiovisuais, que trouxeram maior difusão do português), ocorreu um abandono gradual da transmissão oral de pais para filhos.

Por este motivo, a língua mirandesa encontra-se seriamente ameaçada. O último estudo feito pela Universidade de Vigo, com a colaboração da ALCM, concluiu que já só existirão cerca de 3 mil falantes de Mirandês na Terra de Miranda. 

Para o Presidente da CCDR NORTE, António Cunha, "a Língua Mirandesa é património cultural imaterial de valor incalculável para a Região e para o País, e tratando-se de um símbolo por excelência da cultura mirandesa e nortenha, o seu desaparecimento constituiria um prejuízo irreparável".


No sentido de contrariar esta tendência, o Programa NORTE 2020, que teve como autoridade de gestão a CCDR NORTE, apoiou a elaboração dos novos recursos pedagógicos da Língua Mirandesa, bem como o seu ensino, em conjunto com a ALCM. Agora, com o novo Plano de Ação para a Cultura NORTE 2030, damos especial atenção à salvaguarda e divulgação da língua, assente num esforço coletivo e numa aposta na educação e valorização cultural.


Conheça o Programa completo das comemorações aqui.

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